
A Libertadores é o principal torneio de futebol da América do Sul, reunindo atualmente 47 clubes de 10 países do continente. Porém, nem sempre ela teve esse nome.
Criada em 1959, ela foi batizada de Copa dos Campeões da América, inspirada na Copa dos Clubes Campeões Europeus (a precursora da Champions League). A Copa Libertadores da América ganhou o novo nome apenas em 1965 em homenagem aos líderes que lutaram pela independência dos países sul-americanos na época dos domínios espanhol e português.
Conta-se que, em uma das reuniões anuais da Conmebol, o representante da federação argentina propôs que a copa fosse renomeada para “Copa San Martín”. Já o delegado venezuelano sugeriu, então, que se chamasse “Copa Bolívar”. O chileno, por sua vez, sugeriu o nome de Bernardo O’Higgins, enquanto o peruano colocou o nome de Tupac Amaru na mesa.
Então, alguém propôs “Copa Libertadores da América” para englobar todos os heróis nacionais e assim o torneio é chamado até hoje.
Quem foram os “Libertadores da América”?

Simon Bolívar foi um dos principais líderes de movimentos de independência na América do Sul (Foto: Reprodução)
Todos os nomes citados pelos representantes das federações são de pessoas que se tornaram símbolo da luta pela independência dos respectivos países.
Saiba quem são e em quais países eles foram os responsáveis por atuar nos embates contra os colonizadores europeus.
José de San Martín (Argentina, Chile e Peru)
Simon Bolívar (Bolívia, Colômbia, Venezuela, Equador, Panamá e Peru)
Bernardo O’Higgins (Chile)
Tupac Amuru (Peru)
José Gervasio Artigas (Uruguai)
José Miguel Carrera (Chile)
Manuel Belgrano (Argentina)
Antonio José de Sucre (Venezuela)
José Joaquín de Olmedo (Equador)
Dom Pedro I (Brasil)
Vale destacar que o representante do Brasil foi incluído apenas como uma forma de manter o Brasil na história, já que ele pertencia à família real portuguesa, era o sucessor do rei de Portugal e manteve a monarquia no país.