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13 de fev. de 2023

O protagonismo feminino nas arquibancadas no Paraná

Coritiba, Athletico Paranaense e um evento revolucionário: o protagonismo das mulheres na arquibancada.

por

Artur Magalhães

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Na Copa do Mundo de 2022, vários fatos e acontecimentos chamaram a atenção e ficaram marcados na história do futebol. Além da magistral conquista da Argentina, as atuações brilhantes de Mbappé e a consagração inquestionável de Lionel Messi, a pluralidade existente nas arquibancadas foram um algo a mais do torneio. Especificamente, um dos grandes marcos da primeira Copa da história disputada no Oriente Médio envolveu os direitos das mulheres. Essa, inclusive, é uma pauta constantemente levantada pelas iranianas e a causa disso a gente já te contou no Documento PELEJA. No Mundial, muitas torcedoras puderam, pela primeira vez, frequentar um estádio e viver o futebol por essa ótica.



Apesar da crise dos direitos das mulheres promovida por um Estado autoritário parecer uma realidade muito distante, o Brasil não é exemplo no tratamento e respeito com torcedoras. Um levantamento de 2020, desenvolvido pela Federação Paulista de Futebol, constatou que apenas 14% do público total nos estádios do campeonato era composto por mulheres. A pesquisa engloba apenas jogos do estadual de São Paulo, mas provavelmente o baixo e alarmante número se mantém nos demais torneios.


Uma outra matéria ainda mais preocupante foi desenvolvida pelo portal PressFut. Em um levantamento realizado em 2021, mais de 75% das mulheres entrevistadas declararam ter medo ou receio de frequentar estádios de futebol. E esse sentimento é comprovado quando 66% assumiram já terem sofrido algum tipo de assédio ou preconceito no local.


Diante dessa lamentável realidade, o início do Campeonato Paranaense 2023 vem se tornando um marco na história do futebol brasileiro. E a gente te conta o porquê.


REPRODUÇÃO

Por causa de confusões e brigas de torcida no estadual do ano passado, o TJD-PR determinou que os rivais Coritiba e Athletico Paranaense começassem o campeonato desse ano com os portões fechados. Um tempo depois, o órgão voltou atrás com a punição e definiu que os portões seriam abertos, mas exclusivamente para mulheres e crianças de até 12 anos. Com isso, o que seria uma punição acabou criando um clima até então inédito no futebol.


Nos jogos do Coritiba e do Athletico, as mulheres assumiram o protagonismo, lotaram o Couto Pereira e a Arena da Baixada, respectivamente, e proporcionaram uma das festas mais históricas do futebol nacional.



Enquanto cerca de 8 mil mulheres e crianças estiveram no Couto Pereira, no último sábado (21) mais de 32 mil transformaram a Arena da Baixada em um verdadeiro caldeirão, fazendo com que a vitória do Furacão, com gol de Khellven, ficasse totalmente em segundo plano.


O PELEJA decidiu colar pra ver isso de perto e viajou até o Paraná para cobrir tudo o que rolou por lá. O conteúdo produzido em Curitiba vai ao ar ainda nesta semana e você poderá conferir em nossas redes sociais. Enquanto isso, dá uma olhada em algumas fotos que fizemos da tarde histórica de futebol na capital paranaense.


FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

FELIPE LAROZZA/PATRICIA HEIT

Em um país onde as mulheres não têm seus direitos básicos assegurados e um ato tão simples como o de ir torcer por seu time no estádio se torna algo perigoso, acontecimentos como os de Curitiba têm um poder revolucionário. E isso precisa ser sempre destacado.


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